Polidrâmnio
- Juliana Romano
- 27 de out. de 2017
- 2 min de leitura
Olá pessoal, desta vez nosso post da semana vem em uma sexta-feira. A partir de hoje iremos realizar nossas postagens toda sexta-feira. Hoje iremos falar sobre Polidrâmnio. Vamos entender um pouco mais sobre essa condição gravídica que atinge de 0,2% a 1,5% das gestações.
Polidrâmnio é o termo utilizado quando nos referimos que uma gestante apresenta quantidades excessivas de liquido amniótico (liquido de dentro da bolsa, onde o bebê cresce e desenvolve-se).
Polidrâmnio: do que se trata?
Primeiro vamos entender do que se trata o liquido amniótico (LA). Como dito acima, durante a gestação o feto desenvolve-se dentro de uma bolsa (saco amniótico), o qual está repleto de liquido amniótico. Este liquido serve para proteger o bebê, amortecendo qualquer impacto por mais suave ou grave que seja, também permite mais mobilidade para o bebê.
Quando encontramos este liquido em volume aumentando, estamos nos referindo ao caso de Polidrâmnio.
Polidrâmnio: classificação
Agudo: caracteriza-se pelo rápido aumento do volume do LA. Ocorrendo durante o segundo trimestre gestacional (antes da 24ª semana), apresenta características mais graves e evolução mais rápida. Porém ocorre de forma mais rara.
Crônico: é a forma mais comum de polidrâmnio, ocorre durante o terceiro trimestre gestacional. Apresenta evolução mais favorável, ou seja, afeta menos tanto a mãe quanto o bebê.
Polidrâmnio: causa
Durante a gestação o liquido amniótico acumula-se gradualmente dentro da bolsa, porém com o tempo ele tende a ser reabsorvido para que a quantidade esteja sempre controlada. Porem em alguns casos essa reabsorção não ocorre, e acaba por sua vez gerando o excesso do LA. Os motivos que acarretam neste problema são diversos e podem estar relacionadas a mãe, ao bebê, a placenta ou podem ocorrer sem apresentar um motivo.

Polidrâmnio: diagnostico
O diagnóstico pode ser realizado através de um exame obstétrico bem feito durante uma consulta rotineira de pré-natal (inspeção, palpação, ausculta e toque), ultrassom, exames laboratoriais maternos.
Polidrâmnio: sinais e sintomas
Quando o volume de LA apresenta-se aumentado, podemos encontrar alguns sintomas que podem indicar a presença de Polidrâmnio:
- Desconforto abdominal
- Crescimento anormal do útero
- Dificuldades em sentir a movimentação fetal
- Indigestão
- Pernas inchadas
- Falta de ar
- Hemorroidas
- Dor lombar
- Taquicardia
- Palpitação
Polidrâmnio: consequências
Com a presença do polidrâmnio, apresenta-se maior chance de correr algumas alterações maternas e fetais, sendo elas:

Polidrâmnio: tratamento
Em casos de polidrâmnios severos, o tratamento pode ser realizado através da retirada do excesso de liquido amniótico através de uma amniocentese (retirada do LA com uma agulha), realizada até que a quantidade de liquido estabilize. Caso o quadro persista, o profissional que lhe atende decidirá se há necessidade de antecipar o parto, para resguardar a vida materna e fetal.
Já em casos mais leves, quando a acumulação de liquido for pequena, deve-se procurar atendimento hospitalar em caso de complicações.
Investigar e tratar a causa do Polidrâmnio sempre que possível, será sempre a melhor opção.
Em caso de ruptura da bolsa, procure atendimento hospitalar ou consulte o profissional de saúde responsável pelo seu atendimento.
Qualquer dúvida estamos a disposição. Entre em contato através dos comentários, ou clicando aqui e nos enviando uma mensagem privada. Big beijos, fiquem com Deus e até a próxima!
Carinhosamente,
Juliana Romano!
Referências consultadas:
FREITAS, Fernando. Rotinas em Obstetrícia. 6. Ed – Porto Alegre: Artmed,2011.
Lowdermilk, Deitra Leonard. Saúde da Mulher e Enfermagem Obstetríca. 10. Ed – Rio de Janeiro: Elsevier, 2012.
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